Deixa que eu deixo!

18.2.06

Dá aclamada série não muito séria, de primeira, apresento a vocês:

Quem foi Líbero Badaró?

Parte I - Final

Nascido numa pequena província no sul da Itália, nas planícies toscanas e verdejantes[se é que
toscana pode ser adjetivo], onde morou por muito tempo, Badaró sempre foi fanático por futebol.Desde pequeno reunia os amigos pros famosos rachões de fim de tarde - loucura das mães e alegria dos médicos na cidade.

Qual cidade?
Não importa.

A turma toda da província[que não era muito maior que um bairro] se juntava para jogar o
calcio, e tomar leite depois.

Badaró arrumou patrocínio para os uniformes, e era quem organizava e marcava todos os jogos.Mas havia um pequeno detalhe: ninguém queria Badaró no time.

Ele era ruim, iam fazer o quê?
A culpa não era dos seus amigos que não gostavam de perder, mas de Darwin e sua "seleção" natural.
O que eles fizeram então?
Não podiam deixá-lo de fora, e sendo assim, decidiram criar uma posição só pra ele.

Badaró ficaria na zaga, livre, sem uma posição definida. Era meio que um "faça o que quiser desde que não atrapalhe", sendo que o "desde que não atrapalhe" ficava oculto nas entrelinhas.

E foi assim que, nos primórdios do famoso "carta branca" ou "café com leite", surgia o famoso esquema de líbero.

Badaró nunca desconfiou.

Pedro Bó @ 18:20.

4.2.06

Mil Gols, Essa Marca Histórica

Voltei a pouco da peladinha de sábado de tarde. Apesar do insuportável calor de quase 40 graus, meu time saiu vencedor da jornada de hoje. No futebol de várzea não há professor, não há juiz e há muitos gols. No caso do jogo de agora a pouco em pouco mais de quarenta minutos de correria, o placar se encerrou em 5 a 1.

Não bastasse isso, eu do alto dos meus modestos 1,95m ainda marquei três gols. Dois de cabeça e um de bicicleta (essa parte é mentira, mas é só para exaltar um pouco mais o feito). Voltando para casa, me peguei por alguns minutos, talvez pelo efeito do forte calor, refletindo acerca desses anos todos em que jogo futebol no sábado de tarde. Já são dez anos de bola. O lugar pode mudar, mas os jogadores são os mesmos, sempre.

E nesses dez anos, como não poderia deixar de ser, para um atacante matador como eu (ui*) foram muitos gols. Levando-se em conta que faço uma média de dois gols por semana, que jogo há dez anos e que cada ano tem 52 semanas, eu já passei de mil gols há tempo! E olha que não estou nem computando as pinturas que eu marcava no gol a gol contra o meu irmão.

É por isso que eu mando um recado pro Baixinho: não é todo mundo que consegue tal proeza. Eu já consegui. Desculpa aê. E olha que lá na várzea tem um zagueirão de 120 quilos chamado Silva. Já tomei cada bordoada dele. Deixa no chinelo a zagueirada da segundona carioca. E tenho dito!

Tiago Bald @ 17:31.